Os eurodeputados do VOX criticaram duramente, nesta quinta-feira, a participação do ex-presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, em um fórum sobre “igualdade” no Parlamento Europeu. Eles acusaram Zapatero de cumplicidade com o regime de Nicolás Maduro, da Venezuela.
O eurodeputado Hermann Tertsch declarou que Zapatero é “a mão direita de Maduro”. Durante o evento, Tertsch e Jorge Buxadé, chefe da delegação do VOX, exibiram cartazes com mensagens contundentes como: “Zapatero, colaborador e amigo do narcoassassino Maduro” e “María Corina não pode entrar no Parlamento Europeu, mas o assessor de Maduro sim”. A referência era à impossibilidade de María Corina Machado, vencedora do Prêmio Sakharov, comparecer na próxima semana a Estrasburgo para receber o prêmio.
Denúncia de apoio a um regime opressor
Tertsch afirmou em entrevista ao jornal La Gaceta: “Reunimo-nos para lembrar a Zapatero que ele é o assessor do maior criminoso, do maior assassino e torturador de toda a América Latina. Enquanto María Corina não pode estar aqui para receber o prêmio Sakharov, temos a presença do principal conselheiro de Maduro, o ditador assassino que segue usurpando a presidência da Venezuela.”
O eurodeputado também denunciou o “cinismo” dos socialistas no Parlamento Europeu, que formaram uma espécie de “cordão de segurança” em torno de Zapatero para protegê-lo das manifestações e evitar que os críticos se aproximassem. Segundo ele, esses eurodeputados protegem quem “assessora um regime que mata, tortura e aprisiona seu povo”.
Saída discreta para evitar protestos
Zapatero deixou o local discretamente, saindo por uma porta lateral, para evitar confrontar o grupo que protestava e relembrava sua aliança com o regime de Maduro. A presença de Zapatero no Parlamento Europeu em um evento sobre igualdade gerou indignação entre os críticos do governo venezuelano, que o acusam de ser cúmplice das graves violações de direitos humanos cometidas pelo regime chavista.
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