O jornal Político revelou um documento interno do grupo macronista Renew, no qual é detalhado um plano de «marginalização» das forças soberanistas e patriotas no Parlamento Europeu. O relatório afirma que o «cordão sanitário» foi implementado para «salvaguardar os valores democráticos» e que a medida «obtém sua legitimidade a partir de uma maioria de forças políticas que decide democraticamente aplicá-la».
O documento do grupo Renew acrescenta:
«A democracia consiste em respeitar a expressão das urnas. No entanto, também se trata de garantir as liberdades, os direitos e as instituições democráticas. Quando forças antidemocráticas abusam dos procedimentos democráticos para minar esses direitos e liberdades, e destruir a democracia europeia, temos o dever de contra-atacar».
O texto argumenta que a medida «não restringe os direitos democráticos dos partidos extremistas», pois estes «podem exercer sua liberdade de expressão e seu direito de votar sobre a legislação». No entanto, a estratégia visa «impedir que esses partidos tenham responsabilidades essenciais e influência dentro das instituições», conclui o partido liberal.
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