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TCU contrata salão de beleza, com serviço de depilação íntima, para uso privativo de ministros
Saulo Cruz

Política

TCU contrata salão de beleza, com serviço de depilação íntima, para uso privativo de ministros

Salão de beleza teria uma área de 86 m² no TCU, em Brasília, para ministros e servidores, e incluía serviços de depilação íntima

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Salão de beleza teria uma área de 86 m² no TCU, em Brasília, para ministros e servidores, e incluía serviços de depilação íntima
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, cancelou o contrato que cedia 86 metros quadrados de sua sede, em Brasília, para a operação de um salão de beleza exclusivo para servidores e ministros da Corte. Ele anunciou a medida depois de que a cessão da sala foi divulgada na imprensa, pelo jornalista Cláudio Humberto.

O privilégio “pegou mal” principalmente porque o TCU tem a função de fiscalizar gastos do Executivo e do Legislativo.

Dantas, depois que a notícia se tornou pública, disse que não sabia da cessão do espaço para um salão de beleza e informou que cancelou o contrato na sexta-feira 8.

“Tendo tomado ciência pela imprensa, na data de hoje, do contrato de cessão do uso de área n° 5/2024, determino que a Secretária-geral da Administração proceda a sua imediata revogação”, escreveu.

O contrato, que teria vigência até 2034, oferecia serviços como “depilação íntima de contorno” e massagens relaxantes durante o expediente.

O contrato do TCU com o salão de beleza
De acordo com Cláudio Humberto, o contrato com a empresa que iria operar o salão de beleza privativo na sede do TCU prevê que a barbearia poderia faturar até R$ 127,7 mil por mês.

A taxa de uso era de R$ 2,8 mil mensais, valor que incluía gastos com água, luz, limpeza e segurança.

Além do faturamento, o edital também traz informações como estimativa de preço por serviço e orientações para não abordar autoridades para tratar assuntos particulares.

Além disso, a presença de um funcionário sem crachá, com uniforme sujo ou mal apresentado podia ensejar multa.

O TCU alegou que o salão operou até a pandemia e era financiado com recursos públicos. O órgão acrescentou que os serviços seriam pagos pelos servidores.

A Corte de Contas tem a prerrogativa de fiscalizar a aplicação de recursos públicos federais. Sua função é garantir que os gastos do governo federal estejam dentro dos princípios da legalidade, legitimidade, eficiência, economicidade e transparência.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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