Há pouco mais de uma semana, Marina Silva resolveu dar as caras e veio a público, enquanto São Paulo enfrentava centenas de focos de incêndios que surgiram quase que simultaneamente, em uma suspeitíssima ação com indícios de ser coordenada e criminosa, para atingir produtores de cana-de-açúcar e usinas de etanol.
A ministra do meio-ambiente de Lula, entretanto, preferiu ignorar as evidências e, primeiro, acusou as mudanças climáticas, como o calor e a seca excessiva. Mas também apontou para os próprios produtores rurais, dando a entender que eles seriam os causadores do fogo, em uma absurda ação contra o próprio patrimônio.
A resposta do governador de SP veio rápida, na forma de ação, e os focos foram eliminados em apenas 48 horas. Tarcísio ainda determinou a investigação pelas autoridades policiais, ainda em curso, e algumas prisões já foram efetuadas.
Enquanto isso, porém, o resto do país continua ardendo em níveis alarmantes, desde o início do governo petista, e nada parece ter sido feito para conter a situação.
É o que aponta o novo relatório recém-divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Somente no estado do Pará há pelo menos mil focos de incêndios ativos. A região em questão é a Amazônica, que avança ainda por mais seis estados brasileiros, o que indica que os números devem ser ainda maiores.
Se não bastasse isso, o levantamento aponta que o Cerrado e o Pantanal também continuam com focos recordes de queimadas ativas.
Mas Marina e Lula não deram mais ‘um pio’ a respeito.
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