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Relatório publicado nos EUA desmonta a teoria oficial da covid-19: vírus se originou em um laboratório
Paulo Figueiredo

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Relatório publicado nos EUA desmonta a teoria oficial da covid-19: vírus se originou em um laboratório

O vírus apresentava mutações incomuns que não são encontradas na natureza

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Um relatório de 520 páginas, publicado pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, apresenta importantes conclusões após uma exaustiva investigação sobre a gestão da pandemia de covid-19. Esta análise detalha como os EUA lidaram com a crise e oferece recomendações para futuras emergências sanitárias. O documento surge após dois anos de trabalho e incluiu mais de um milhão de documentos revisados, 38 entrevistas e 25 reuniões ou audiências.

Um dos pontos mais controversos do relatório é a sua afirmação de que o vírus da covid-19 provavelmente se originou em um laboratório em Wuhan, China. Segundo as descobertas, o vírus apresentava mutações incomuns que não são encontradas na natureza, sugerindo que surgiu de um único evento e não de múltiplas transmissões naturais. Além disso, o Instituto de Virologia de Wuhan, que realizou pesquisas de ganho de função com medidas de segurança questionáveis, teria recebido 1,4 milhão de dólares dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH). O comitê também apontou que vários pesquisadores do laboratório teriam apresentado sintomas de covid-19 meses antes de o surto ser relacionado ao mercado de animais vivos da cidade.

O relatório também questiona a eficácia de medidas como o distanciamento social, o uso de máscaras e os confinamentos prolongados, afirmando que “não estavam respaldadas pela ciência” e geraram desconfiança em relação ao governo. Durante um depoimento a portas fechadas, o Dr. Anthony Fauci teria admitido que as regras de distanciamento social, como manter seis pés (cerca de 1,8 metro) de separação, “simplesmente surgiram” sem uma base científica sólida. Além disso, o fechamento de escolas teria exacerbado problemas de saúde mental e causado um retrocesso significativo no aprendizado de crianças e adolescentes, especialmente após a colaboração da administração Biden com o sindicato dos professores, que manteve as escolas fechadas por mais tempo do que o necessário.

Por outro lado, o comitê elogiou a Operação Warp Speed liderada por Donald Trump, que permitiu o desenvolvimento rápido de vacinas contra a covid-19. Embora as vacinas tenham sido fundamentais para reduzir a letalidade do vírus, o relatório criticou a administração Biden por pressionar uma aprovação acelerada e impor mandatos de vacinação “prejudiciais”. Segundo o comitê, essas ordens “atentaram contra as liberdades individuais e não respeitaram a imunidade natural de quem já havia superado a doença”. Também foi destacado que, embora as vacinas não tenham impedido a propagação do vírus, ajudaram a mitigar seus impactos mais severos.

O documento conclui com um plano para melhorar a preparação para futuras pandemias, sublinhando que uma resposta nacional deve estar livre de preconceitos políticos e ser gerida com transparência. Brad Wenstrup, presidente do subcomitê responsável pelo relatório, enfatizou que o Congresso e o setor privado devem aprender com os erros do passado para garantir uma melhor gestão em futuras crises de saúde pública.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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