Uma pesquisa realizada pelo Instituto Veritá entre 21 e 25 de março de 2025 aponta o deputado federal Nikolas Ferreira como o favorito na disputa pelo governo de Minas Gerais nas eleições de 2026. O levantamento, que entrevistou 2.041 pessoas em todo o estado, apresentou resultados em diferentes cenários.

No primeiro cenário estimulado, Nikolas aparece com 36,6% das intenções de voto, seguido pelo senador Cleitinho com 27,2%, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil com 20,7%, o senador Rodrigo Pacheco com 12,2% e o vice-governador Matheus Simões com 3,4%.

A força do parlamentar é ainda mais expressiva no segundo cenário, sem a presença de Cleitinho na disputa, quando suas intenções de voto saltam para 54,4%. Neste cenário, Kalil aparece com 25,4%, Pacheco com 16,0% e Simões com 4,1%.

Apesar do favoritismo, Nikolas também apresenta um índice significativo de rejeição: 26,5% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum. Este percentual, no entanto, é inferior ao registrado por Rodrigo Pacheco (28,6%) e Alexandre Kalil (27,5%).

O estudo também avaliou o grau de conhecimento dos eleitores sobre os possíveis candidatos. Nikolas Ferreira é conhecido por 62,8% dos entrevistados, e outros 15,6% já ouviram falar dele. Entre aqueles que o conhecem, 56,8% afirmaram que votariam nele com certeza se fosse candidato, 10,4% talvez votariam e 32,8% não votariam de jeito nenhum.

A pesquisa indica um cenário político polarizado em Minas Gerais, com tendência de fortalecimento de candidatos alinhados ao bolsonarismo. O apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro aumenta as chances de voto para 49,8% dos entrevistados, enquanto o apoio do presidente Lula é visto como positivo por apenas 30,3% e negativo por 54,0%.

A avaliação do atual governador Romeu Zema permanece positiva (49,6% entre ótimo e bom), com aprovação de 57,8%, enquanto o presidente Lula tem uma avaliação predominantemente negativa no estado (57,2% entre ruim e péssimo), com desaprovação de 64,5%.

O levantamento foi realizado com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.