O novo secretário de Defesa dos Estados Unidos nomeado por Trump, Pete Hegseth, já havia indicado, antes de ser escolhido, quais eram as medidas que considerava essenciais para o Exército, entre elas, eliminar a ideologia “woke”.
“É preciso demitir o Presidente do Estado-Maior Conjunto e, obviamente, nomear um novo Secretário de Defesa, mas qualquer general, almirante, ou militar de alta patente que tenha se envolvido em questões de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) precisa sair”, afirmou Hegseth em entrevista ao programa The Shawn Ryan Show, publicada em 7 de novembro.
Hegseth defendeu a necessidade de “limpar” o Exército de todos os militares que tenham se envolvido com políticas de DEI, voltadas à “diversidade” e à inclusão, bem como com a Teoria Crítica da Raça (CRT, em inglês).
“Você se dedica à guerra e ponto final. Esse é o único critério que importa. É preciso remover a DEI e a CRT das academias militares. Não estamos treinando jovens oficiais para que sejam doutrinados com esse tipo de pensamento”, declarou Hegseth.
Além disso, ele defendeu a restauração dos padrões de combate aos níveis de tempos passados e a promoção do recrutamento de militares de uma forma diferente do que vem sendo feito na administração Biden: “Sejam quais forem os padrões, digamos, de 1995, façamos esses os padrões. E quanto ao recrutamento, contratem o cara que fez Top Gun Maverick para criar anúncios reais que motivem as pessoas a querer servir.”
Na visão de Hegseth, os altos comandantes do Exército dos EUA não inspiram confiança em seus subordinados, sendo necessária uma mudança. “Nunca foi perfeito, mas agora essa confiança está quebrada. E precisamos restaurá-la colocando combatentes sensatos nesses cargos, que não vão ceder às exigências socialmente corretas”, concluiu Hegseth.
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