O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), oficializou apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB) para ser seu sucessor na presidência da Casa. O anúncio foi realizado na manhã desta terça-feira, 29, em Brasília.
“Depois de muito conversar e sobretudo de ouvir, estou convicto de que o candidato com maiores condições políticas de construir convergência no parlamento é o deputado Hugo Motta, nome que demonstrou capacidade de aliar polos aparentemente antagônicos com diálogo, leveza e altivez”, afirmou.
Lira disse fazer o anúncio com o senso de “responsabilidade institucional” e com “compromisso com o Brasil”. Afirmou que uma das “marcas” de seu trabalho são: “cumprimento intransigente dos acordos firmados, defesa das prerrogativas parlamentares, diálogo incessante e busca incansável por convergência”.
“Estou certo de que Hugo Motta, deputado experiente, em seu 4 º mandato, e que viveu e vive de perto os desafios que perpassam a nossa gestão, vai saber manter a marcha da Câmara dos Deputados, seguindo esta mesma receita que tantos bons frutos deu ao Brasil: respeito ao plenário, cumprimento da palavra empenhada e busca incessante por convergência”, sinalizou.
O presidente da Casa Baixa disse que, espera, com o anúncio, dar início à “concretização de conversas que foram feitas e acordos que foram firmados com diversas legendas partidárias, em torno desse mesmo projeto de convergência”.
Lira diz ter dialogado com Hugo Motta e demais deputados
Ao anunciar Hugo Motta como seu sucessor, o presidente Arthur Lira declarou ter dialogado tanto com Motta, quanto com os deputados Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA) antes de tomar sua decisão.
“No caso, e como todos sabem, Elmar Nascimento e Antonio Brito, mais do que colegas de parlamento, são verdadeiros amigos de vida”, relatou. “Com eles, tal como com todos os parlamentares, mantive um diálogo aberto, franco e, sobretudo, leal.”
Lira também disse ter feito “um único pedido” a Elmar Nascimento e Antonio Brito. “Viabilizem-se junto às deputadas e aos deputados, pois sem convergência, não há governabilidade”, destacou.
O presidente da Câmara salientou que sem a convergência dentro do parlamento, não existe a “governabilidade”, acarretando no “sofrimento do país”. “Sofre a população”, acrescentou.
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