Em uma revelação, a CNN denunciou que a campanha da candidata democrata Kamala Harris está veiculando anúncios com posições opostas sobre o conflito Israel-Palestina em estados estratégicos, com o objetivo de agradar diferentes grupos eleitorais. Na Pensilvânia, um estado com uma expressiva população judaica, Harris está promovendo anúncios pró-Israel, enquanto em Michigan, onde há uma grande comunidade árabe e muçulmana, a campanha exibe anúncios pró-Palestina.
Essa estratégia tem sido duramente criticada e apontada como um exemplo de “oportunismo político sem princípios.” A acusação é de que Harris está adotando um discurso direcionado para cada público, sem manter uma posição clara ou coerente sobre um tema tão sensível e complexo. Comentários nas redes sociais e de opositores políticos chamaram Harris de “a candidata mais falsa da história” e afirmam que sua campanha é “uma operação sem princípios.”
A revelação gerou reações intensas de ambos os lados. Analistas políticos e opositores, incluindo figuras republicanas e comentaristas conservadores, criticaram duramente Harris, alegando que essa abordagem demonstra uma falta de princípios e de coerência ideológica. “Se você está disposto a dizer uma coisa para agradar um grupo e o oposto para outro, como podemos confiar na sua liderança?”, questionou um porta-voz da campanha de Donald Trump. “Isso não é apenas política; é enganar o eleitorado.”
A jornalista da CNN que expôs a estratégia também ressaltou a ironia de uma campanha que parece disposta a adotar qualquer posição, desde que favoreça o resultado eleitoral. “É a campanha mais falsa da história?”, questiona o título de sua reportagem. Com a crítica explícita de que Harris estaria disposta a “mudar de posição como um camaleão”, a reportagem sugere que a candidata não possui uma visão clara sobre as questões internacionais.
Para muitos analistas, essa estratégia arriscada de adaptar discursos de acordo com o público coloca em risco a credibilidade da campanha democrata, especialmente entre eleitores indecisos que buscam candidatos com posturas claras e coerentes. Especialistas apontam que, em um cenário político polarizado, os eleitores estão mais atentos às inconsistências, e essa “flexibilidade ideológica” pode custar caro para Harris.
A postura dúbia também traz questionamentos sobre como Harris lidaria com crises internacionais e conflitos complexos caso fosse eleita. Se ela se mostra disposta a adotar discursos opostos para ganhar votos, como garantir que suas decisões no governo não seriam igualmente influenciadas por interesses específicos em vez de princípios e valores?
Os americanos estão mais céticos em relação a políticos que mudam de discurso conforme o público e exigem clareza nas propostas. Se Harris continuar apostando em uma estratégia de “discurso moldável”, corre o risco de alienar eleitores que veem essa postura como uma falta de compromisso com valores e princípios sólidos.
Comentários: