Os governos de Jordânia, Líbano e Iraque fecharam temporariamente o espaço aéreo de seus respectivos países para todas as aeronaves nesta terça-feira, após o ataque do Irã contra Israel, anunciaram as autoridades.
O chefe da Autoridade de Aviação Civil da Jordânia, Haizam Mastu, disse que a decisão foi tomada “após a escalada na área, que pode causar danos que afetam a operação aérea, bem como a segurança dos passageiros”.
Mastu explicou que a decisão “será revisada de acordo com os acontecimentos atuais e a avaliação do nível de perigo”.
As Forças Armadas jordanianas pediram aos cidadãos que não saiam de casa por causa das “centenas de mísseis iranianos” que foram lançados contra Israel, enquanto explosões puderam ser ouvidas nos céus do país, segundo constatou a Agência EFE.
Enquanto isso, o ministro iraquiano dos Transportes, Razzaq Muhaibis al Saadawi, também anunciou uma suspensão temporária total do tráfego aéreo em todos os aeroportos iraquianos, a fim de preservar a segurança dos viajantes diante das tensões regionais de segurança, informou a agência de notícias oficial iraquiana INA.
A declaração acrescentou que a Companhia Geral de Gerenciamento de Aeroportos e Navegação Aérea “começou a evacuar gradualmente o espaço aéreo iraquiano das aeronaves que entram, saem e transitam, a fim de preservar a segurança dos viajantes honrados que chegam aos aeroportos iraquianos, bem como das aeronaves que cruzam o espaço aéreo”.
Por sua vez, o ministro libanês de Obras Públicas e Transporte, Ali Hamieh, anunciou em sua conta na rede social X que o espaço aéreo do Líbano também será fechado “por duas horas”, uma medida que será reavaliada dependendo da “evolução” da situação na região.
A Guarda Revolucionária do Irã confirmou nesta terça-feira o lançamento de mísseis contra Israel em resposta aos assassinatos do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de um general iraniano.
“Com o disparo de dezenas de mísseis balísticos, alvos no coração dos territórios ocupados foram atingidos”, disse o corpo militar de elite em comunicado.
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