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Oriente Médio

Israel diz ter "eliminado" maioria dos dirigentes do Hezbollah, entre eles, Hassan Nasrallah, chefe do grupo

Hassan Nasrallah, foi "eliminado", bem como vários outros altos dirigentes.

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O exército israelense indicou neste sábado (28) ter realizado novos e intensos bombardeios contra dezenas de alvos do grupo xiita Hezbollah no leste e no sul do Líbano, inclusive na periferia da capital Beirute. Segundo Israel,As mortes de Nasrallah e de vários outros membros do grupo xiita foram anunciadas em uma coletiva de imprensa neste sábado pelo porta-voz do exército israelense, Nadav Shoshani. No início desta tarde, o Hezbollah confirmou a informação. Mais cedo, uma fonte próxima ao grupo indicou que não era possível estabelecer contato com o líder do movimento desde sexta-feira (27). 

Nasrallah, de 64 anos, era considerado o homem mais poderoso do Líbano, chefe do Hezbollah desde 1992. Há anos ele vivia na clandestinidade e raramente aparecia em público. Sua morte deve ter um forte impacto na existência do movimento xiita, além de ser uma vitória esmagadora de Israel diante do Irã, do grupo palestino Hamas e de outros inimigos do país no Oriente Médio.

A morte do líder do Hezbollah ocorreu em um bombardeio devastador de Israel na periferia sul de Beirute na sexta-feira. O ataque visou a sede do movimento xiita, segundo fontes israelenses. 

140 alvos em uma noite
Durante a última noite e madrugada, o exército israelense diz ter atingido mais de 140 alvos no sul e no leste Líbano, inclusive na capital Beirute. Já o Hezbollah anunciou ter lançado foguetes contra o norte de Israel, em resposta, segundo o grupo, "aos ataques bárbaros de Israel contra cidades e civis".

Nos arredores de Beirute, dezenas de prédios ainda queimavam na manhã deste sábado. O exército israelense publicou na rede social X avisos para os moradores evacuarem as áreas que seriam atacadas, indicando que alguns imóveis armazenavam armas do Hezbollah, o que o grupo xiita desmentiu. 

Israel também anunciou que sua aviação sobrevoou a região do aeroporto de Beirute, com o objetivo, segundo as autoridades israelenses, de impedir o Irã de enviar armas ao Hezbollah. Neste sábado, as autoridades europeias recomendaram às companhias aéreas do continente de evitarem os espaços aéreos do Líbano e de Israel devido "à degradação da segurança" na região.

"Caminho a ser percorrido"
Após o anúncio da morte de Nasrallah, o porta-voz do exército israelense, Nadav Shoshani, sugeriu que a ofensiva israelense no Líbano pode continuar. "Ainda há um caminho a ser percorrido, o Hezbollah possui foguetes e mísseis e a capacidade de lançamentos simultâneos", indicou. 

O guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, denunciou uma visão política de Israel "de curto prazo". "O massacre de pessoas sem defesa no Líbano mostrou mais uma vez a selvageria do cachorro raivoso sionista", afirmou.

Vários países ocidentais e árabes, liderados pelos Estados Unidos e a França, pediram nos últimos dias que Israel e o Hezbollah aceitem o plano de 21 dias de cessar-fogo no Líbano. Em Nova York, onde discursou na Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na sexta-feira que as operações terão continuidade "até que todos os objetivos sejam atingidos".

Desde segunda-feira (23), os ataques israelenses já deixaram mais de 700 mortos, de um total de cerca de 1.500 em pouco mais de um mês. Segundo a ONU, 118 mil libaneses tiveram de deixar suas casas para fugir dos bombardeios. o principal chefe do movimento armado libanês

As mortes de Nasrallah e de vários outros membros do grupo xiita foram anunciadas em uma coletiva de imprensa neste sábado pelo porta-voz do exército israelense, Nadav Shoshani. No início desta tarde, o Hezbollah confirmou a informação. Mais cedo, uma fonte próxima ao grupo indicou que não era possível estabelecer contato com o líder do movimento desde sexta-feira (27). 

Nasrallah, de 64 anos, era considerado o homem mais poderoso do Líbano, chefe do Hezbollah desde 1992. Há anos ele vivia na clandestinidade e raramente aparecia em público. Sua morte deve ter um forte impacto na existência do movimento xiita, além de ser uma vitória esmagadora de Israel diante do Irã, do grupo palestino Hamas e de outros inimigos do país no Oriente Médio.

A morte do líder do Hezbollah ocorreu em um bombardeio devastador de Israel na periferia sul de Beirute na sexta-feira. O ataque visou a sede do movimento xiita, segundo fontes israelenses. 

140 alvos em uma noite
Durante a última noite e madrugada, o exército israelense diz ter atingido mais de 140 alvos no sul e no leste Líbano, inclusive na capital Beirute. Já o Hezbollah anunciou ter lançado foguetes contra o norte de Israel, em resposta, segundo o grupo, "aos ataques bárbaros de Israel contra cidades e civis".

Nos arredores de Beirute, dezenas de prédios ainda queimavam na manhã deste sábado. O exército israelense publicou na rede social X avisos para os moradores evacuarem as áreas que seriam atacadas, indicando que alguns imóveis armazenavam armas do Hezbollah, o que o grupo xiita desmentiu. 

Israel também anunciou que sua aviação sobrevoou a região do aeroporto de Beirute, com o objetivo, segundo as autoridades israelenses, de impedir o Irã de enviar armas ao Hezbollah. Neste sábado, as autoridades europeias recomendaram às companhias aéreas do continente de evitarem os espaços aéreos do Líbano e de Israel devido "à degradação da segurança" na região.

"Caminho a ser percorrido"
Após o anúncio da morte de Nasrallah, o porta-voz do exército israelense, Nadav Shoshani, sugeriu que a ofensiva israelense no Líbano pode continuar. "Ainda há um caminho a ser percorrido, o Hezbollah possui foguetes e mísseis e a capacidade de lançamentos simultâneos", indicou. 

O guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, denunciou uma visão política de Israel "de curto prazo". "O massacre de pessoas sem defesa no Líbano mostrou mais uma vez a selvageria do cachorro raivoso sionista", afirmou.

Vários países ocidentais e árabes, liderados pelos Estados Unidos e a França, pediram nos últimos dias que Israel e o Hezbollah aceitem o plano de 21 dias de cessar-fogo no Líbano. Em Nova York, onde discursou na Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na sexta-feira que as operações terão continuidade "até que todos os objetivos sejam atingidos".

Desde segunda-feira (23), os ataques israelenses já deixaram mais de 700 mortos, de um total de cerca de 1.500 em pouco mais de um mês. Segundo a ONU, 118 mil libaneses tiveram de deixar suas casas para fugir dos bombardeios.

FONTE/CRÉDITOS: rfi
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Vilson sales

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