Internautas comemoraram nesta quarta-feira (18) a volta inesperada do X/Twitter, que retornou sem a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A rede social, suspensa desde o final de agosto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, voltou a funcionar em várias partes do país, gerando alívio entre os usuários. No entanto, alguns expressaram receio de que a plataforma possa ser derrubada novamente.
Os termos “o Twitter voltou”, “Anatel”, “Alexandre de Moraes”, “Bluesky” e “Threads” rapidamente dominaram os trending topics. Muitos usuários aproveitaram o momento para comentar sobre as plataformas concorrentes, como Bluesky e Threads, que ganharam espaço durante a suspensão do X. Com o retorno, muitos se disseram satisfeitos por não precisarem mais utilizar essas alternativas.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), apesar do ocorrido, informou que segue fiscalizando o cumprimento da ordem de bloqueio. “O resultado desse acompanhamento será reportado diretamente ao STF”, afirmou o órgão. O Conexão Política procurou o STF para comentar o ocorrido, mas o tribunal informou que não se pronunciará sobre o caso.
Com o retorno do X/Twitter, figuras políticas, tanto do governo quanto da oposição, voltaram a usar a rede social. Entre eles, o líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que retomaram suas postagens na plataforma de Elon Musk.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá prestar esclarecimentos ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o retorno não autorizado da rede social X/Twitter, ocorrido nesta quarta-feira (18). Usuários de diversas partes do Brasil relataram que a plataforma voltou a funcionar normalmente, apesar da ordem de bloqueio. Inclusive, foi possível acessá-la no próprio Supremo.
Tanto a versão web quanto o aplicativo da rede social estavam operando, e o Conexão Política apurou que um problema técnico estaria dificultando o cumprimento do bloqueio pelas operadoras. Até o momento, a Anatel foi acionada para fornecer explicações, mas ainda não divulgou uma posição detalhada sobre o ocorrido.
Uma análise preliminar indicou que o servidor de rede utilizado pelo STF pertence a uma operadora de menor porte, diferente das grandes empresas como Vivo, Claro e Starlink, que já implementaram o bloqueio. Esse fato sugere que provedores menores estão encontrando dificuldades técnicas para cumprir a ordem judicial. No entanto, usuários das principais operadoras continuam sem acesso à plataforma.
Em nota, a Anatel declarou que “mantém a fiscalização em relação à ordem de bloqueio” e que todas as informações pertinentes serão repassadas diretamente ao STF.
Enquanto isso, o retorno da rede social gerou grande repercussão nas próprias redes. A hashtag “O Twitter voltou” alcançou o topo dos trending topics, com mais de 10 milhões de menções.
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