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Google rompe com a agenda globalista e decide não implementar verificações de fatos nos resultados de pesquisa e vídeos do YouTube na União Europeia
Paulo Figueiredo

Internácional

Google rompe com a agenda globalista e decide não implementar verificações de fatos nos resultados de pesquisa e vídeos do YouTube na União Europeia

Google informou a União Europeia que não integrará a verificação de fatos em seus resultados de pesquisa ou vídeos do YouTube, apesar das novas regras

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Google informou a União Europeia que não integrará a verificação de fatos em seus resultados de pesquisa ou vídeos do YouTube, apesar das novas regras da UE destinadas a combater a chamada desinformação.

A decisão foi descrita em uma carta, vista pela agência AXIOS, enviada em 16 de janeiro pelo presidente de Assuntos Globais do Google, Kent Walker, a Renate Nikolay, vice-diretora de Redes de Comunicações, Conteúdo e Tecnologia da Comissão Europeia.

A recusa do Google em cumprir o Código de Práticas de Desinformação da UE sinaliza uma ruptura cada vez maior sobre como regular o conteúdo online e levanta preocupações dos globalistas sobre a “disseminação de desinformação” antes das eleições europeias. 

O Código de Desinformação atualizado da União Europeia, parte da mais ampla Lei de Serviços Digitais (DSA), exige que plataformas como o Google integrem resultados de verificação de fatos aos resultados de pesquisa e vídeos do YouTube, além de incorporá-los aos algoritmos de classificação.

No entanto, em sua carta, após a vitória de Donald Trump, Kent Walker, executivo do Google, argumentou que tais medidas “simplesmente não são apropriadas ou eficazes” para os serviços da empresa. Em vez disso, ele defendeu as ferramentas de moderação de conteúdo já existentes, como a marca d’água SynthID – tecnologia do Google DeepMind que marca e identifica conteúdo gerado por IA ao incorporar marcas-d’água digitais diretamente em imagens, áudio, texto ou vídeo gerados por IA – como soluções suficientes para combater a desinformação.

“Nossa abordagem atual para moderação de conteúdo funciona“, escreveu Walker, citando como prova o desempenho da empresa na gestão da desinformação durante o “ciclo sem precedentes de eleições globais” do ano passado.

Walker também destacou um recurso do YouTube lançado recentemente que permite aos usuários adicionar notas contextuais aos vídeos, semelhante ao programa Community Notes da plataforma X (antigo Twitter).

A decisão do Google reflete uma tendência crescente entre as empresas de tecnologia de reduzir seus esforços de verificação de fatos. A Meta, por exemplo, anunciou anteriormente o encerramento de seu programa de verificação de fatos de terceiros no Facebook, Instagram e Threads, adotando o modelo de crowdsourcing Community Notes da X.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, justificou a mudança em um vídeo, afirmando que “os verificadores de fatos têm sido muito politicamente tendenciosos e destruíram mais confiança do que criaram. O que começou como um movimento para ser mais inclusivo tem sido cada vez mais usado para silenciar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes, indo longe demais“.

O Código de Práticas de Desinformação da UE, introduzido em 2018, foi inicialmente concebido como uma estrutura voluntária para que as empresas de tecnologia se autorregulassem e combatessem a desinformação. No entanto, um estudo de 2024 publicado na Internet Policy Review revelou que as empresas estavam “apenas parcialmente em conformidade” com o código, com relatórios frequentemente incompletos ou carentes de detalhes. Em resposta, a Comissão Europeia tem pressionado para transformar essas diretrizes voluntárias em regras obrigatórias sob a DSA, em vigor desde 2022.

A recusa do Google e das Big Techs em cumprir as novas exigências ocorre em um momento crucial, com a Europa se preparando para uma série de eleições importantes em 2025, incluindo votações parlamentares na Alemanha, Polônia e República Tcheca.

Essas eleições serão um teste decisivo para avaliar a capacidade das plataformas de tecnologia de gerenciar a disseminação de desinformação sem uma supervisão regulatória mais rigorosa. Críticos alertam que a decisão do Google de abandonar os compromissos com a verificação de fatos pode agravar a propagação de desinformação em um momento tão sensível.

Essa decisão representa um duro golpe para os censores da União Europeia e seus planos de controle global da internet, que visam silenciar vozes dissidentes e opositores políticos.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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