O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou os nomes de sua administração, que terá início em 20 de janeiro, assim como as diretrizes de sua ação política.
Enquanto o pessimismo se espalha entre os democratas, algumas vozes indicam que Kamala Harris estaria considerando se candidatar novamente em 2028. Já os ativistas de esquerda que compunham o chamado movimento anti-Trump em 2016 agora se sentem mais “desiludidos” do que nunca.
Esse “sentimento” ajuda a explicar por que não houve protestos generalizados como os que ocorreram após a vitória de Trump sobre Hillary Clinton. Desta vez, estão mais decepcionados do que surpresos, e, por isso, não reagiram “com ímpeto”. Trump conseguiu neutralizá-los.
A chamada “Marcha das Mulheres” foi um dos grupos de ativistas mais destacados na resistência anti-Trump. A diretora-geral do movimento, Tamika Middleton, afirmou ao Axios que precisam encontrar “novas formas de mobilizar as pessoas”.
“Já passamos por uma presidência de Trump antes, então temos uma ideia do que antecipar e do que precisamos. Sabemos que precisamos de um movimento mais amplo e mais sólido, o que significa atrair o máximo de atividades possível”, acrescentou.
Ao mesmo tempo, uma pesquisa realizada pela Harvard CAPS/Harris mostrou que 54% dos eleitores registrados aprovam Trump antes mesmo de ele assumir seu segundo mandato.
O apoio inclui 91% dos eleitores republicanos, 49% dos independentes e 22% dos democratas. Por outro lado, 40% dos entrevistados expressaram desaprovação, incluindo cerca de 75% dos eleitores democratas e 40% dos independentes. Muitos confiam em sua atuação na economia, especialmente no combate à inflação, e em sua promessa de “colocar ordem na fronteira”.
Comentários: