Ex-assessor para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins chegou a ser preso em fevereiro deste ano na operação Tempus Veritatis. Ele é suspeito de participação em um suposto esquema de golpe de Estado.
Na representação policial que culminou com autorização de Moraes do STF para prender Filipe, no começo do ano, a PF afirmou que o ex-assessor burlou o sistema migratório e não “realizou o procedimento de saída com o passaporte em território nacional”.
Os registros constavam no controle migratório norte-americano.
No relatório do “inquérito do golpe” os investigadores defendem a seguinte tese: “Tudo indica que alguém apresentou o passaporte dele entre os integrantes da comitiva presidencial, embora ele não estivesse na comitiva”.
Sebastião Coelho da Silva, advogado de Filipe, a afirmação do relatório não consegue se sustentar. “Vejo com naturalidade eventual citação do nome de Filipe em relação à viagem, pois a PF precisa tentar justificar o que fez. Não conseguirá!”, afirmou o advogado.
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