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Falas de Lula sobre Trump e nazismo chegam ao presidente eleito
Paulo Figueiredo

Política

Falas de Lula sobre Trump e nazismo chegam ao presidente eleito

Qual será a desculpa para tamanha ofensa a um chefe de estado?

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A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas está repercutindo internacionalmente, e o Brasil, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, já enfrenta um cenário diplomático delicado. Em meio à tensão gerada por declarações passadas, o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, tenta minimizar o impacto das palavras de Lula, que recentemente se referiu ao retorno de Trump ao poder como um “nazismo com outra cara”.

Dias antes do pleito, durante uma entrevista concedida a um canal francês, Lula manifestou abertamente seu apoio à então candidata democrata Kamala Harris, afirmando ser um “amante da democracia”. Nessa ocasião, ele foi enfático ao criticar Trump, associando seu estilo de governar ao fascismo e nazismo. Lula citou o episódio do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 como um exemplo do “ódio destilado” que, segundo ele, representa uma ameaça à democracia.

“Nós vimos o que foi o presidente Trump no final do mandato, fazendo aquele ataque contra o Capitólio, uma coisa impensável de acontecer nos Estados Unidos, que se apresentava ao mundo como modelo de democracia”, disse Lula na entrevista. Ele ainda acrescentou: “Agora temos o ódio destilado todo santo dia, as mentiras, não apenas nos EUA. É o fascismo e o nazismo voltando a funcionar com outra cara.”

As declarações chegaram rapidamente aos ouvidos da equipe de Trump e, segundo interlocutores, do próprio presidente eleito. Durante um encontro em um evento na Flórida, políticos exibiram trechos da fala de Lula para os assessores do presidente eleito.

Celso Amorim, ao ser questionado sobre o posicionamento de Lula, tentou adotar um tom conciliador. “O apoio de Lula à Kamala Harris foi discreto”, disse Amorim, buscando amenizar a situação. Ele disse ainda que, apesar das críticas, o Brasil pretende manter uma relação pragmática com a nova administração norte-americana. “Vamos procurar manter uma relação normal, assim como fizemos com o presidente George W. Bush, mesmo quando Lula criticou duramente a guerra no Iraque”, lembrou o ex-chanceler.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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