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Diretor da PF pedirá inquérito contra Van Hattem por ser chamado de ‘prevaricador’
Paulo Figueiredo

Brasil

Diretor da PF pedirá inquérito contra Van Hattem por ser chamado de ‘prevaricador’

A fala do parlamentar aconteceu durante uma audiência na Câmara dos Deputados

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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, decidiu entrar com uma representação contra o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS). O parlamentar chamou Rodrigues de “prevaricador” durante uma audiência na Câmara dos Deputados na terça-feira 3. A representação solicita que o órgão investigue se Van Hattem cometeu crime contra a honra.

Van Hattem participou de uma audiência na Comissão de Segurança Pública. O evento contou com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Durante o encontro, o deputado questionou o motivo de ter sido indiciado anteriormente pela Polícia Federal por calúnia e difamação.

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Esse indiciamento ocorreu em razão de um discurso feito contra o delegado Fábio Alvarez Shor. O delegado é ligado a inquéritos que investigam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), políticos e opositores.

O parlamentar acusou o delegado de agir como “criminoso”. Ele afirmou que Shor produzia relatórios fraudulentos contra inocentes.

Em sua fala, Van Hattem declarou que a imunidade parlamentar deveria protegê-lo de qualquer indiciamento e desafiou o diretor-geral da PF a prendê-lo no mesmo momento, em flagrante delito.

Van Hattem desafiou o chefe da PF a prendê-lo
“Se há o entendimento que estou fazendo crime contra a honra, por que o seu chefe na PF, o diretor-geral Andrei, que está aqui, não me prende agora, em flagrante delito? Se é um crime contra a honra, que me prenda”, disse Van Hattem, dirigindo-se diretamente ao diretor-geral da Polícia Federal. “Só quero lembrar que eu não fui preso, sr. presidente, isso é crime contra a honra. Estamos diante de um prevaricador, que é o diretor-geral da Polícia Federal.”

O ministro Ricardo Lewandowski reagiu com indignação às declarações. Ele solicitou o registro das palavras do deputado nas notas taquigráficas. Dessa forma, a Polícia Federal garantiu provas documentais dos xingamentos.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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Vilson sales

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