A Christian Solidarity International (CSI) discursou no Conselho Nacional de Direitos Humanos em 25 de setembro e pediu ações para acabar com o extremismo e as crescentes ameaças às minorias religiosas em Bangladesh.
“De acordo com fontes do CSI, pelo menos 47 ataques a locais cristãos, incluindo onze igrejas, ocorreram após a derrubada do governo da Liga Awami do país”, disse Joel Veldkamp, do CSI.
O Rights and Risk Analysis Group, sediado em Nova Déli, relata que pelo menos 1.090 ataques a minorias religiosas, incluindo hindus, cristãos, muçulmanos ahmadias e budistas, ocorreram desde a queda do governo, acrescentou.
Esses ataques foram atribuídos a grupos islâmicos. Entre eles estão Jamaat-e-Islami, um partido político cujas milícias participaram de assassinatos em massa de hindus e outros durante a guerra de independência, e Hizb ut-Tahrir – uma organização revolucionária transnacional que é oficialmente proibida em Bangladesh, e que busca estabelecer um Califado global.
“O CSI pede que o governo interino de Bangladesh tome medidas decisivas contra todas as formas de extremismo que ameaçam o tecido democrático e as liberdades civis no país”, disse Veldkamp.
O CSI também pediu monitoramento contínuo por órgãos internacionais, como o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, que atualmente tem uma equipe de investigação em Dhaka, a pedido do governo interino.
“Enfatizamos a necessidade de um escrutínio internacional contínuo para garantir que os direitos humanos sejam respeitados”, concluiu Veldkamp..
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