Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada no sábado (31), Barroso afirmou que, embora não possa precisar uma data, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, já está analisando o material.
"Caberá a ele pedir o arquivamento ou fazer a denúncia", explicou o ministro.
O inquérito das fake news, que foi iniciado em março de 2019 e já ultrapassa cinco anos de duração, investiga, em sua maioria, pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e indivíduos com perfil conservador. A investigação ocorre sob sigilo.
Em relação às mensagens trocadas entre os auxiliares do ministro Alexandre de Moraes, que foram vazadas, Barroso minimizou a gravidade do conteúdo.
Barroso defendeu que não houve conduta imprópria e que os pedidos eram feitos informalmente devido à coincidência entre quem requisitava e quem prestava a informação.
"Não aconteceu nada de errado. A grande crítica é que os pedidos eram feitos informalmente... mas isso está no plano da fofoca, não no plano jurídico", concluiu.
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