O Exército israelense realizou dois ataques aéreos na noite de quinta-feira (10) contra Beirute, matando ao menos 11 pessoas. A capital do Líbano vem sendo atacada desde o início da guerra de Israel contra o Hezbollah no país.
Segundo o Ministério da Saúde libanês, 11 pessoas morreram e 48 ficaram feridas nos ataques, que tiveram como alvo, segundo a agência oficial de notícias ANI, o densamente povoado bairro residencial de Ras al-Nabeh e o distrito adjacente de Noueiri. A AFPTV mostrou duas colunas de fumaça acima da capital.
Esta é a terceira vez que a força aérea israelense, que concentra seus ataques nos subúrbios do sul de Beirute, um reduto do Hezbollah, tem como alvo direto a capital desde o início da ofensiva, em 23 de setembro.
Na Faixa de Gaza, onde Israel intensificou mais uma vez seus bombardeios e operações terrestres, o Crescente Vermelho Palestino anunciou quinta-feira a morte de 28 pessoas num ataque à escola Rafidah em Deir el-Balah (centro), que abriga famílias deslocadas, e 54 feridos.
O Exército israelense afirmou ter realizado um ataque aéreo “preciso” contra “terroristas” que operavam “em edifícios anteriormente usados” como escolas.
Ataques à ONU
No Líbano, a força da ONU (Unifil) denunciou os "repetidos" disparos de tropas israelenses contra suas posições. Um deles feriu dois soldados da paz na quinta-feira, provocando protestos entre os países que contribuem para esta força, Itália, França, Espanha e Irlanda.
O país que mais contribui com militares em termos de números para a força da ONU, com 900 soldados destacados no Líbano, a Itália, mencionou possíveis “crimes de guerra”. Os Estados Unidos disseram estar "muito preocupados" com os relatos de disparos israelenses contra a Unifil.
O Exército israelense afirmou ter disparado "perto" do quartel-general da Unifil, especificando que pediu aos soldados da ONU que permanecessem "em áreas protegidas".
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