BRUXELAS, 16 de setembro. /TASS/. A OTAN não se tornará parte do conflito ucraniano se seus estados-membros autorizarem Kiev a atacar território russo com armas de fabricação ocidental, disse o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, em uma entrevista à Foreign Policy , transmitida ao vivo em seu site.
"Não é correto quando o presidente Putin diz que nos tornaremos parte do conflito", afirmou Stoltenberg.
Ele também acrescentou que a OTAN não considera o Irã e a Coreia do Norte partes no conflito sobre a suposta ajuda militar a Moscou.
Segundo o Secretário-Geral, a OTAN monitora de perto o que a Rússia está fazendo em sua postura nuclear.
"Até agora, não vimos nenhuma mudança na postura nuclear deles que exija alguma mudança da nossa parte", disse ele, ressaltando que não haverá vencedores em uma guerra nuclear.
Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin disse aos repórteres que a Ucrânia é incapaz de realizar ataques profundos em território russo sem ajuda do Ocidente, porque tais ataques exigem inteligência de satélite e missões de voo. O líder russo observou que os países da OTAN atualmente não estão apenas discutindo se devem permitir que a Ucrânia use suas armas de longo alcance, mas estão essencialmente decidindo se devem se envolver diretamente no conflito ucraniano. Ele observou que Moscou tomará decisões com base nas ameaças representadas à Rússia. Ele observou que Moscou tomará decisões dependendo de qual ameaça pode surgir para a Rússia no futuro.
Por sua vez, o vice-ministro das Relações Exteriores russo Sergey Ryabkov disse que Moscou está ciente de que o Ocidente já tomou uma decisão sobre ataques profundos em território russo e enviou sinais correspondentes a Kiev. De acordo com o diplomata de alto escalão, a Rússia reagirá a esses ataques "de forma brutal".
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