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A Hipocrisia dos Subsídios: Milhões em Renúncia Fiscal para Artistas e Influenciadores
Paulo Figueiredo

Mundo

A Hipocrisia dos Subsídios: Milhões em Renúncia Fiscal para Artistas e Influenciadores

Todo mundo caladinho só comendo bebendo e ostentando as custas de quem trabalha não é uma Gracinha

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Um levantamento recente revelou uma lista impressionante de artistas e influenciadores beneficiados por renúncias fiscais milionárias, expondo um esquema que muitos têm chamado de “Mensalão dos Influencers e Artistas”. Entre os nomes mencionados estão figuras que frequentemente criticam o capitalismo e defendem uma suposta luta por justiça social, mas que, na prática, se beneficiam de isenções que poderiam ser direcionadas para áreas como educação e saúde.

Felipe Neto e o Início do Debate
A polêmica começou quando foi revelado que Felipe Neto, sócio da empresa Play9, recebeu cerca de R$ 14 milhões em isenções fiscais. A partir daí, outras figuras públicas começaram a ser investigadas, revelando um padrão entre artistas que se dizem defensores do socialismo, mas que desfrutam de benefícios fiscais generosos.

Os Nomes e os Valores

 


Emicida
O rapper Leandro Roque de Oliveira, conhecido por suas críticas à burguesia, é sócio da empresa Laboratório Fantasma Produções, que recebeu R$ 259 mil em subsídios. Apesar de seu discurso contra o capitalismo, ele se beneficiou de recursos que poderiam ter outro destino.


Pabllo Vittar
Com nome próprio na lista, Pabllo recebeu R$ 724 mil em benefícios fiscais. Sua influência na campanha do governo federal agora levanta questões sobre a imparcialidade de sua atuação.


Gregório Duvivier
O comediante, frequentemente associado a movimentos de esquerda, é sócio da Bicicletinha Produções e recebeu R$ 112 mil. Enquanto critica o sistema capitalista, aproveita de isenções garantidas por ele.


Fábio Porchat
O humorista e sócio da Inverno Produções recebeu R$ 750 mil. Curiosamente, desde que obteve os benefícios, sua postura crítica em relação ao governo parece ter diminuído.


Luísa Sonza
A cantora, sócia da SG 11, obteve R$ 561 mil em benefícios fiscais. Um valor significativo para uma empresa que possui estrutura limitada.
Ludmilla
Sócia da Sem Querer Produções Artísticas, Ludmilla recebeu R$ 5,7 milhões, um dos valores mais altos da lista. A discrepância entre seu discurso e seus privilégios é motivo de indignação.


Bruno Gagliasso
O ator, sócio das empresas Greg Produções e Foco40, acumulou R$ 901 mil em benefícios fiscais. Além disso, uma pousada em Fernando de Noronha, ligada à empresa Princesa Fiona Produções, da qual Gagliasso é sócio, recebeu R$ 252 mil em subsídios.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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