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8 anos de inelegibilidade é um tempo extenso, diz Hugo Motta à CNN
Paulo Figueiredo

Brasil

8 anos de inelegibilidade é um tempo extenso, diz Hugo Motta à CNN

"Se houver interesse de algum partido ou parlamentar” em discutir a Lei da Ficha Limpa, “o Congresso vai discutir”

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Presidente da Câmara afirmou ainda que, “se houver interesse de algum partido ou parlamentar” em discutir a Lei da Ficha Limpa, “o Congresso vai discutir”
O presidente da Câmara dos Deputado, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, nesta terça-feira (4), que oito anos de inelegibilidade “é um tempo extenso”. Ele foi questionado sobre a Lei da Ficha Limpa, que pode ser a nova aposta da oposição para fazer com que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dispute a eleição presidencial de 2026.

“Oito anos são quatro eleições, é um tempo extenso na minha avaliação”, disse Hugo Motta sobre a Lei da Ficha Limpa, que deixa o político inelegível, ou seja, impedido de concorrer nas eleições, durante oito anos.

“A Lei da Ficha limpa trouxe muitas mudanças. Hoje, o Brasil já está adaptado com essa lei, há uma compreensão de que a lei foi boa. Se houver interesse de algum partido, de algum parlamentar em discutir isso, e aí entra o cenário de 26, que começou a falar para tratar a inelegibilidade de Bolsonaro, aí o Congresso vai discutir, o Congresso é soberano. Esse não foi um tema, um assunto, que eu dialoguei com os líderes para sentir o ambiente sobre a necessidade ou não de uma mudança na Lei da Ficha Limpa”, disse Hugo Motta.

Na CCJ da Câmara, tramita um projeto de lei complementar (PLP 141/2023), do deputado Bibo Nunes (PL-RS), que diminui o tempo sem poder concorrer a uma eleição. A medida precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, o PLP já conta com o apoio de 73 deputados. Se aceita pelo Congresso Nacional, Bolsonaro poderá concorrer na eleição presidencial de 2026.

A proposta tem o deputado Filipe Barros (PL-PR), aliado de Bolsonaro, como relator. O PLP de Bibo Nunes, que visa alterar o período de inelegibilidade de oito para dois anos, foi entregue em dezembro a Arthur Lira, ex-presidente da Casa.

Hoje, o prazo de inelegibilidade é de, no mínimo, oito anos, a partir do término da pena de prisão. Dessa forma, se um político é condenado a cinco anos de detenção, por exemplo, na prática, ele fica inelegível por 13 anos ou mais, considerando o prazo em que condenados podem recorrer das decisões da Justiça antes de cumprir a sentença.

Ainda segundo a legislação atual, não há um limite máximo do prazo total de inelegibilidade, uma vez que ele acaba se somando ao tempo da investigação e à pena estabelecida.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Figueiredo
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Vilson sales

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